quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Placas pelo Brasil


Dando uma volta pelas ruas em qualquer estado ou cidade do Brasil, é possível encontrar diversas placas contendo erros (absurdos) de Português. Hoje resolvemos mostrar algumas delas e logo em seguida comentar e transcrever a mesma frase escrita na placa de acordo com as regras da Língua Portuguesa. Acompanhe!


A única palavra escrita de maneira correta nesta placa é verdura, mas confesso que eu não me assustaria se ela também estivesse errada, por que olha... A preposição sem virou um numeral: cem e agrotóxico virou alguma coisa que é impossível de explicar! 
Correta: Verdura sem agrotóxico.


Regrinha básica que todos aprendem lá na 1ª série: Antes de P e B se usa M, fora isso somente N. Não queira inventar moda! A concordância ali em colocar foi esquecida e o entulho ganhou um I de presente.
Correta: Evite uma confusão! Não coloque lixo e entulho.


O "concerto" ali em cima está errado pelo simples fato de que roupas ainda não entraram para o ramo da música. Concerto apenas musical. Conserto (refere-se ao verbo ajeitar, arrumar) de roupas, objetos, entre outros. Fácil! Lembre-se disso.
Correta: Acertos e consertos de roupas.


Tapioca é uma delícia, temos todos que concordar não é? Agora ler isso não é nem um pouco delicioso. A conjugação dos verbos nesta placa é o que está acabando com tudo. Feita virou fazida e peça virou pida. Detalhe para o quebra-queixo ali do lado que virou quebra-queicho.
Correta: Tapioca feita na hora. Quem não pediu, peça.


Para finalizar, nada melhor do que uma frase de caminhão! Por onde será que andam os acentos agudos das palavras fácil e difícil?  Devem estar passeando com as letras L's das respectivas palavras, eu acho. O Ç da palavra faço também resolveu dar uma volta e ainda não voltou. 
Correta: É fácil falar de mim, difícil é fazer o que eu faço.

Observação: Infelizmente sabemos que a explicação para todos esses erros grotescos encontrados nestas frases é devido a falta de instrução e educação básica em nosso país. Seria ótimo se o direito que todos tem à Educação fosse cumprido e que, claro, o interesse pelo conhecimento fosse aproveitado. Somente assim, essas placas estariam extintas (ou não)!

domingo, 11 de novembro de 2012

05 pegadinhas da Língua Portuguesa

Pegadinha 1

O acidente aconteceu porque o motorista dormiu no volante.  

Para que alguém consiga dormir no volante, é necessário que este seja, no mínimo, do tamanho de uma cama. Convenhamos, volantes desse tamanho ainda não foram fabricados. 

Então, melhor seria dormir no banco do automóvel ou, mais adequadamente, em uma cama com mais conforto. Quem dorme bem, dorme em algum lugar. Já "dormir próximo" ou "junto" significa dormir a (preposição) com o respectivo artigo (o ou a). O correto seria escrever:  

O acidente aconteceu porque o motorista dormiu ao volante. 

Pegadinha 2

Confesso que me simpatizei por ela.  

O verbo simpatizar, como também seu antônimo antipatizar não são empregados com pronomes. Portanto, escreve-se correto, grafando-se assim:  

Confesso que simpatizei por ela.  

Pegadinha 3

O político que se pode confiar ainda não nasceu.  

Este é erro próprio da fala popular, linguagem que  não está nem aí para a regência verbal. Erros desse tipo são muito explorados em provas de vestibulares e concursos públicos. Esteja alerta, caro leitor. A regência do verto confiar exige a preposição em, pois quem confia, confia em alguém, e não confia alguém.

Essa oração, depois da correção, tem sua frase inicial escrita assim:  

O político em que se pode confiar ainda não nasceu.  

Pegadinha 4

O relógio marcou meio-dia e meio.  

Esta  pegadinha que, de vez em quando, figura em provas de vestibular e concurso, sempre acaba tirando candidatos do páreo. A palavra que se refere a horas é meia e não meio. Diz-se nove horas e meia, vinte horas e meia e assim por diante.  Então, depois da correção, temos a seguinte frase:  

O relógio marcou meio-dia e meia.   

Pegadinha 5

Ninguém sabe aonde eu moro!

Aonde somente se emprega com verbos e expressões que indicam movimento:  
E agora! Vamos aonde? 
Determinaram sua ida aonde?  

Já, para designar um local, usa-se onde:  
Trabalho onde poucos teriam coragem de trabalhar.  

A frase inicial, devidamente corrigida, fica assim:

Ninguém sabe onde eu moro!   


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